O disco intervertebral é uma estrutura localizada entre as vértebras e consiste de duas partes: uma parte externa, dura e fibrosa - o anel fibroso - e uma parte central, gelatinosa - o núcleo pulposo.
O disco intervertebral executa muitas funções: separa uma vértebra da outra, atua como um amortecedor de impacto entre os ossos e ainda ajuda a moldar as curvas normais da coluna vertebral. Existem 23 discos em nossa coluna e eles têm relação direta à nossa altura. De fato, pela manhã, após uma noite de sono, somos cerca de 2 cm mais altos que no final do dia anterior. Isto ocorre devido à perda de água normal que ocorre durante o dia e que é recuperada enquanto dormimos.
Disco Intervertebral e as Dores na Coluna
As lesões do disco são uma das causas mais comuns de dores nas costas. Desde a adolescência o disco sofre desidratação permanente, perde progressivamente sua capacidade de absorção de impacto fazendo com que pequenas fendas comecem a se formar nas paredes externas. O núcleo pulposo começa a ficar saliente e empurrar o anel fibroso. Se esta saliência for muito grande, pode pressionar a medula espinhal ou os nervos que saem dela pelos orifícios laterais (forâmes intervertebrais), provocando dor severa durante as mais variadas atividades: sentar, levantar, andar, levantar objetos, urinar, defecar, espirrar, tossir, fazendo com que a movimentação seja quase impossível. Nos casos extremos, podem ocorrer dormência das pernas ou pés, e a perda do controle muscular.
A degeneração do disco também pode interferir com a função dos nervos lombares e sacrais da medula espinhal, ocasionando uma série de problemas na área pélvica: endometriose, infecções (bexigas, vagina, rim), problemas da próstata, abortos espontâneos, esterilidade, impotência sexual, retenção urinária, cistites, cólicas menstruais e constipação. Não é raro que alguém que tenha problemas crônicos nas costas sofra também de um ou mais dos problemas acima mencionados.
A Abordagem Médica X Quiroprática
A abordagem médica para os problemas do disco freqüentemente é uma combinação de analgésicos e antiinflamatórios, relaxantes musculares e fisioterapia. Mas não é incomum a indicação de tratamento cirúrgico mesmo antes de se tentar qualquer abordagem não-invasiva.
Se os tratamentos prescritos fracassam, então a cirurgia passa a ser considerada. Mas, nem sempre os resultados são animadores. Todos nós conhecemos alguém que se submeteu a mais de uma cirurgia ou que foi operado e não resolveu seu problema.
As pesquisas mostram que o tratamento quiroprático é a maneira mais eficaz para auxiliar no tratamento clínico da hérnia de disco, mas mesmo aqueles que se submeteram a uma cirurgia no passado podem ser beneficiados com tratamento quiroprático. Isto significa que nunca é tarde para impedir a necessidade de futuras cirurgias.
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