O termo hérnia refere-se a órgão (ou parte de órgão) que sai do seu local de origem, naturalmente ou acidentalmente.
Não tem consenso sobre seus graus/classificação, mas a maioria dos médicos não considera o grau I (protusão ou abaulamento) como hérnia. A gravidade dos sinais, sintomas e indicação cirúrgica depende da compressão dos tecidos adjacentes e das limitações do paciente.
A dor referida da hérnia de disco é pela compressão dos tecidos inervados como a(s) raiz(es) nervosa(s), ligamentos, e até a medula vertebral e não pelo extravasamento do núcleo pulposo para o anel fibroso uma vez que não são inervados.
A partir dos 25 anos de idade inicia a degeneração do anel fibroso, o que pode evoluir para a saída do núcleo pulposo do seu lugar de origem. Os fatores de risco para a hérnia discal são:
- Genética
- Fraqueza muscular
- Obesidade
- Sedentarismo
Acomete principalmente a coluna lombar e cervical. As hérnias cervicais aumentaram muito a incidência em função do estilo de vida atual com uso de smartphones, tablets e computador.
As hérnias lombares são mais frequentes nos níveis L5-S1, por ser uma região de maior pressão e de transição entre o segmento móvel (L5) para o segmento fixo (S1), além de ser uma região de maior compressão.
A hérnia de disco lombar é um incômodo enorme para muitos alunos. Eles sentem dor, que pode ou não estar relacionada à hérnia, e também limitações de movimentos. Através de técnicas como Pilates e fisioterapia podemos reabilitar nossos alunos e prepará-los para se mover no dia-a-dia.
Uma coisa importante a saber é que a hérnia de disco na sua maioria é póstero ou póstero-lateral, e assim são contra-indicados os exercícios que aumentam a pressão sobre os discos no sentido posterior como nos movimentos de flexão e rotação da coluna– como os exercícios roll up, roll over saw e teaser.
O instrutor de Pilates deve evitar também exercícios em sedestação com a coluna a 90 graus, porque nesta posição aumenta a força de cisalhamento do disco, principalmente quando realizada uma leve flexão de tronco, o que pode evoluir para um grau mais elevado de lesão discal.
Ao tratar o paciente com hérnia de disco, o instrutor deve ter conhecimento prévio de anatomia da coluna, biomecânica e mecanismo de lesão discal, planejar os exercícios com embasamento teórico e orientá-lo durante a execução dos movimentos.
A prática dos princípios do Pilates não se deve limitar somente 2h às 3h semanais que o aluno está no Pilates, e sendo assim, o professor deve transferir tarefas para o dia a dia e orientá-lo a evitar posturas e hábitos incorretos que podem acentuar a lesão e aumentar a dor.
Quer aprender a tratar Coluna Vertebral sem dúvidas?
Conheça a mais completa certificação em coluna que você pode fazer! São mais de 300 vídeo aulas, livros complementares e dezenas de conteúdos extras. Clique na imagem abaixo e veja o conteúdo!
Espero que você tenha gostado do texto.
Saiba mais sobre o assunto:
Ebook Cuidando da Coluna na Terceira Idade: Descubra como cuidar da coluna do idoso com segurança e eficiência! SAIBA MAIS AQUI .
Programa Dores na Coluna: Um ebook que tem como objetivo proporcionar a você estratégias eficazes para lidar de maneira mais assertiva e saudável com as dores na coluna. SAIBA MAIS AQUI .
Programa Hérnia de Disco: Ebook com estratégias comprovadas e um plano claro para reduzir a dor, melhorar sua mobilidade e recuperar sua qualidade de vida.SAIBA MAIS AQUI .
Se você quiser receber notícias sobre saúde em geral, entre no grupo do Whatsapp e segue a gente no Instagram..
Nenhum comentário
Postar um comentário